Grande CEF e as suas aventuras

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terça-feira, 1 de março de 2011

Auto barca do inferno "O parvo antevisão"

Depois do julgamento do Fidalgo e do Onzeneiro, eis que ao cais chega Joane, o Parvo. Agora que conheces a dinâmica do Auto da Barca do Inferno, procura adivinhar o que vai suceder nesta cena, referindo o percurso cénico da personagem, os argumentos trocados com o Diabo e o Anjo e a sentença final.

Vem Joane, o Parvo, e diz:
PARVO: Olá, tudo bem contigo diabo?
DIABO: Sim, e contigo parvo?
PARVO: Também. Para onde vai arrancar essa barca?
DIABO: Vai para o paraíso, um sítio maravilhoso.
PARVO: Então podes-me levar contigo?
DIABO: Não, isso querias tu.
PARVO: Pois, porque que não me levas contigo?
DIABO: Porque tenho que ir sozinho.
PARVO: Ok. Adeus!
DIABO: Adeus, parvo, gostei muito de te ver.

Chega o Parvo ao batel do Anjo e diz:
PARVO: Olá anjo, andas por aqui a fazer o quê?
ANJO: Estou aqui a preparar a minha barca.
PARVO: Para ir aonde?
ANJO: Não te posso dizer…
PARVO: Mas… por que não podes dizer?
ANJO: Porque não. Mas queres vir comigo?
PARVO: Se me levares…
ANJO: Mas não podes…
PARVO: E se eu te pagar, levas-me?
ANJO: Não posso. tchau.
PARVO: Também não quero. Aquele outro marinheiro leva-me para o céu.

(Anjo/Diabo: que personagem tem a última palavra e qual a sua decisão?)
O parvo antes quis ir para a barca do diabo porque acha que para onde vai o diabo é um país maravilhoso. Foi enganado pela mentira do diabo.


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